Confira um resumo do que foram os dias de chuva na Região Central. No total, em Faxinal do Soturno foram 735 milímetros, em seis dias.
273 milímetros - 30 de abril, segunda-feira - A comunidade regional inicia mais uma semana normalmente. Na Rádio São Roque, iniciou às 6h da manhã a programação do Bom Dia Região, logo após o Região é Notícias, programa de jornalismo. Naquele dia, todos os institutos de meteorologia apontaram chuva, um volume considerado ‘normal’. No meio da manhã, o tempo fecha e a partir daí começam os dias de apreensão. A chuva torrencial inicia, e os primeiros relatos eram de cheias nas ruas, nas áreas urbanas das cidades. O sinal de telefonia também já era precário. Os bueiros não davam conta e a água invadia calçadas. O sinal de internet, por volta das 16h, cai em Faxinal em algumas cidades. A chuva não cessava, se manteve durante todo o dia e a noite, totalizando já os surpreendentes 273 milímetros.
224 milímetros - 1º de maio, terça-feira - O amanhecer de terça-feira já era alarmante. A noite toda de chuva forte, sem cessar, já apresentava alguns estragos, pontes menores e mais antigas já haviam sido levadas com a água. Em Faxinal do Soturno e algumas cidades da região, permanecia sem sinal de internet. A programação do Bom Dia Região, da Rádio São Roque, já era diferente. Relatos de todos os lugares, sobre o grande volume de chuva começaram a chegar. Na cobertura externa, o repórter Tairã Gonçalves, participa da programação ao vivo, por volta das 7h20 e ao relatar a situação do Soturno, entre Faxinal e o distrito de Santos Anjos, ao vivo, ele informa a queda da cabeceira da ponte. E a partir desse momento o noticiário todo era com base nas informações de todos locais, e os relatos só aumentavam, famílias ilhadas sendo retiradas e levadas para abrigos, em todas as cidades da Quarta Colônia a realidade era semelhante.
174 milímetros - 02 de maio, quarta-feira - O terceiro dia de chuva torrencial, incessante, multiplicava os estragos. Municípios isolados, famílias no meio rural dos municípios estavam ilhadas e incomunicáveis, e a busca por informações era pulsante. Familiares pedindo e implorando pelo resgate. Que no momento só podia ser feito de forma aérea, pois municípios estavam isolados, não tinha acesso por terra, para Santa Maria, por exemplo, para isso, helicópteros da Base Aérea de Santa Maria começaram a se deslocar aos municípios. Seja para resgate, quanto para o transporte de pacientes de hospitais para Santa Maria ou mesmo resgates.
23 milímetros - 03 de maio, quinta-feira - A chuva acalma, o pico de arroios chegava ao máximo e partir desse dia começava a diminuir. Em contrapartida, as atenções se voltaram para os municípios de Agudo e Dona Francisca, em função do Rio Jacuí, e da barragem de Dona Francisca, localizada nos limites dos municípios de Agudo e Nova Palma. Moradores das regiões baixas, e arredores da Usina, tiveram as casas invadidas pelas águas, como nunca visto antes.
10 milímetros - 04 de maio, sexta-feira - A partir de quarta-feira, foi possível ver os estragos com mais clareza. Famílias ilhadas, conseguem receber ajudas de voluntários, tanto de barco, quanto de motocicleta, que percorriam estradas irreconhecíveis dos interiores dos municípios. Cidades ainda estão incomunicáveis, sem internet, sem sinal de celular, água e luz.
31 milímetros - 05 de maio, sábado - Os trabalhos de resgate se intensificam, famílias até então isoladas conseguem se comunicar com familiares. A chuva persiste, mas de forma menos intensa. Moradores iniciam limpeza das casas e contabilizam os estragos.
0 milímetros - 06 de maio, domingo - Dia ensolarado e de esperança para a população.
O agricultor Isaias Catto, que tem propriedade na localidade conhecida como esquina do Santos Anjos, interior de Faxinal do Soturno, conseguiu recuperar a colheitadeira antes que ela caísse no rio Soturno. Ele contou à reportagem da Rádio São Roque, que havia deixado a máquina antes das chuvas, na segunda-feira (29/04), e com o grande volume de água e as cheias do rio, a colheitadeira foi arrastada para o rio. “Eu deixei ela na lavoura, não pensei que choveria desse jeito, e aí a força da água arrastou ela, sorte que na margem do rio tinha uma laje, e a frente dela ficou trancada, e assim ela não foi inteira para dentro do rio”, contou ele. O resgate da máquina foi feito na sexta-feira (03).
A chegada de um bebê é um momento de grande expectativa e alegria na vida de uma família. No entanto, para gestantes em situação de vulnerabilidade social, essa fase pode ser desafiadora. Pensando nisso, o Município de Agudo aderiu ao programa estadual "Mãe Gaúcha", uma iniciativa que visa proporcionar apoio e assistência às futuras mães mais necessitadas.
O projeto tem como principal objetivo fortalecer o vínculo entre mãe e bebê, além de oferecer condições adequadas para o cuidado dos recém-nascidos. O prefeito Luís Henrique Kittel expressou sua satisfação com a iniciativa. "Aderimos ao programa Mãe Gaúcha, pois temos compromisso em cuidar das gestantes e proporcionar um começo de vida mais digno para seus bebês", destacou o gestor.
Destinado a gestantes a partir da 28ª semana de gestação, o programa prioriza aquelas que estão inscritas no Cadastro Único, são beneficiárias do Bolsa Família ou aguardam a aprovação do benefício, e que mantêm o acompanhamento pré-natal em dia. Cada kit oferecido pelo programa inclui uma variedade de itens essenciais para garantir o conforto e o bem-estar tanto da mãe quanto do bebê. Desde cobertores e toalhas de banho com capuz até macacões, bodies e meias, os kits proporcionam tudo o que é necessário para os primeiros cuidados com o recém-nascido. Além disso, cada gestante contemplada receberá uma bolsa maternidade, tornando-se uma aliada prática para os desafios do dia a dia.
Na quinta-feira, 25 de abril, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação recebeu 40 kits, os quais serão em breve distribuídos para as gestantes de Agudo, vinculadas aos programas Criança Feliz e Primeira Infância Melhor. A responsável pela pasta, Raquel Melo, destacou a importância da adesão ao programa. "A iniciativa reforça o compromisso do município em garantir o cuidado e o apoio necessário para as gestantes, oferecendo itens essenciais, e também afeto e assistência durante esse período tão importante", disse a secretária.
Com a adesão ao programa "Mãe Gaúcha", Agudo reafirma seu compromisso com o bem-estar e a qualidade de vida de seus cidadãos, especialmente daqueles que mais precisam de apoio em momentos tão especiais como a gestação e o nascimento de um filho.
As inscrições para o Vestibular de Inverno da Universidade Franciscana (UFN) já estão abertas. São 30 cursos de graduação com vagas disponíveis para ingresso no 2º semestre de 2024. As provas são presenciais e ocorrem em 17 de junho. As inscrições são online e podem ser feitas no site da UFN até o dia 03 de junho. A taxa de inscrição para Medicina é R$260,00 e para os demais cursos é R$60,00.
A prova para Medicina terá 50 questões de múltipla escolha e redação, com início às 13h30min e duração de 4h. Os outros cursos de graduação terão prova de redação, com início às 13h30min e duração de 2h. O gabarito preliminar de Medicina será divulgado no mesmo dia da prova, às 18h30. Já o definitivo será divulgado dia 19 de junho, até às 18h. O resultado dos classificados em todos os cursos será disponibilizado para consulta presencial em 25 de junho –15h no Hall do prédio 15, do Conjunto III e 16h publicada no site da UFN.
Os aprovados em primeira chamada deverão realizar matrícula de forma digital entre os dias 27 e 28 de junho. Já os candidatos suplentes poderão ser convocados para a chamada oral no dia 4 de julho. Mais informações estão disponíveis na página do Vestibular da UFN (https://oportunidades.ufn.edu.br/vestibular-de-inverno-2024). Também é possível tirar dúvidas pelos telefones: (55) 3220-1200; (55) 3220-1250; e (55)3220-1230, ou pelos emails: [email protected] e [email protected].
Morador de Dona Francisca João Pedro Azevedo viveu as duas enchentes
Após 83 anos, o Rio Grande do Sul voltou a registrar uma grande enchente. Em 1941, a capital gaúcha enfrentou um alagamento histórico, que deixou cerca de 70 mil pessoas desabrigadas. Na ocasião, o nível do Guaíba, cuja cota de inundação é de 3 metros, chegou a uma altura entre 4,75 e 4,76 metros, segundo registros da época. Desta vez, o nível do Guaíba passou de 5,3 metros e, na quarta-feira (8), atingiu 5,07 metros.
Morador de Dona Francisca desde 1957, o senhor João Pedro Azevedo, 93 anos, tinha 10 anos quando a enchente ocorreu, ele morava na localidade de Boa Vista, em Paraíso do Sul nessa época. Em entrevista à Rádio São Roque, ele relatou que eram dias com chuva sem parar. “A água bateu no sobrado mais alto de Dona Francisca, ficou só na parte de cima de fora. Foram 12 dias e de 12 noites de chuva, lembro que muitos animais morreram, não deu tempo das pessoas tirarem. As pessoas eram resgatadas de barco, muitas pessoas se ajudavam.
Para colaborar com a história, a arquiteta Elenara Stein Leitão compartilhou uma carta de 1941 escrita por sua mãe, Helena Silva Stein, durante a tragédia. No relato, a então jovem de 16 anos conta detalhes da enchente histórica: "Os trens pararam e o telégrafo interrompeu. Estávamos simplesmente isolados do interior. Cinemas, colégios, Faculdade de Medicina e Direito ficaram cheios de flagelados e o governo sustentando todo o pessoal." A cidade esteve vários dias às escuras, sem água, sem leite, sem jornal, foi mesmo de assustar! Trecho da carta escrita por Helena Silva Stein publicada pelo jornal O Globo
É a emissora líder na região da Quarta Colônia de imigração Italiana do Rio Grande do Sul, fundada em 1° de fevereiro de 1975, e sua abrangência cobre todo o território da Quarta Colônia.
Somos uma Emissora segmentada em jornalismo, em especial, Local e Regional, onde procuramos, em conjunto com as forças vivas destes municípios, de forma integrada buscar o desenvolvimento de toda esta Região. Procuramos sempre fazer um rádio propositivo, para mantermos vivo nosso slogan de ser sempre " A Voz da Quarta Colônia".
Tiragem: 2.500 exemplares
Circulação: Agudo, Dona Francisca, Camobi, Faxinal do Soturno, Santa Maria, Ivorá, Nova Palma, São João do Polêsine, Pinhal Grande, Silveira Martins, Restinga Sêca.
É líder em audiência no seu segmento, com abrangência de mais de 40 municípios. Muita musica, entretenimento e interação com o público são suas características e sua audiência e liderança crescem cada vez mais.
Veja a lista de cidades que nossa cobertura de sinal atinge:
Agudo;
Alto Alegre;
Arroio do Tigre;
Boa Vista do Incra;
Caçapava do Sul;
Cacequi;
Cachoeira do Sul;
Campos Borges;
Candelária;
Cerro Branco;
Cruz Alta;
Dilermando de Aguiar;
Dona Francisca;
Encruzilhada do Sul;
Espumoso;
Estância velha;
Faxinal do Soturno;
Formigueiro;
Fortaleza dos Valos;
Ibarama;
Itaara;
Ivorá;
Jacuizinho;
Jaguari;
Jari;
Jóia;
Júlio de Castilhos;
Lagoa Bonita do Sul;
Lagoão;
Mata;
Nova Palma;
Novo Cabrais ;
Paraíso do Sul;
Passa Sete;
Passa Sete;
Pinhal Grande;
Quevedos;
Quinze de Novembro;
Restinga Seca;
Rosário do Sul;
Salto do Jacuí;
Santa Margarida do Sul;
Santa Maria;
Santana da Boa Vista;
São Gabriel;
São João do Polêsine;
São Martinho da Serra;
São Pedro do Sul;
São Sepé;
São Vicente do Sul;
Segredo;
Silveira Martins;
Sobradinho;
Toropi;
Tunas;
Tupanciretã;
Vila Nova do Sul;
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